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Falar de amor, falar do Amor

Amor de Deus

Numa sociedade marcada por homens “amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus” (2 Timóteo 3 : 2 ) é mais do que importante falarmos de AMOR.

Não de um amor qualquer, de amores humanos, de apaixonados, amor de filhos, amor de mães, ou amor de pais, mas do amor d’O Pai. E qual a diferença entre nossos amores e o amor d’O Pai?

O Senhor me permitiu a graça de ser pai de uma menina maravilhosa, e então na paternidade, meditar sobre sua essência. É importante compartilhar isto, pois a maioria dos jovens ainda não entrou para o time dos papais e mamães, e devo adverti-los que é melhor assim, já que criar um filho é mais complicado do que jamais pude imaginar. Independente disso gostaria de falar sobre o meu amor por ela (minha filha). Eu a amo mais do que minha própria vida, a amo em cada detalhe, ela é perfeita aos meus olhos, minha obra prima, meu pedaço mais valioso, e sim, eu morreria por ela sem pensar nem um segundo sequer. Daria minha vida para que ela não perdesse nem um dedo, porque eu a amo demais e não suportaria vê-la sofrer.

Este é exatamente o ponto: Não suportaria vê-la sofrer. É infinitamente mais poderoso do que qualquer amor que já senti por menininhas da escola, amigos, meus pais ou irmãs. Simplesmente incomparável. Então talvez você pense: Se o amor de Deus é grande e poderoso, deve ser bem parecido com este amor entre pai e filha que eu acabei de mencionar. Não queridos, todo o meu amor não chega perto nem se compara ao amor de Deus por nós, e é isto que quero deixar claro nesta mensagem.

Meditando na palavra do Senhor, me deparei com um texto bastante conhecido:

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3: 16)

Toda a importância deste trecho está em “de tal maneira”. Sinceramente, acho que João foi bem sutil ao utilizar este termo para demonstrar a grandiosidade da forma como Deus amou o mundo. Refletindo sobre esta “tal maneira” de amar, tive que reconhecer a mediocridade do amor mais poderoso que eu já senti na vida, diante do amor que ele demonstrou por mim e por você. Ainda não entendeu onde quero chegar? Vou explicar.

O meu medíocre amor se limita a minha própria filha, e por ela eu daria a minha vida, para não vê-la sofrer. Mas então vem o Senhor e faz o inimaginável. Por um amor simplesmente inexplicável, ele entrega o seu único e amado filho, perfeito e sem pecado, para sofrer torturas, ser humilhado e assassinado diante de Seus olhos, e por quê?

Ele o fez por mim, miserável, pecador, indigno, e fez para me dizer: Eu te quero de uma forma que você nunca poderá compreender e eu te amo mais do que qualquer um poderá amá-lo. A vida do meu filho eu entreguei para que pudéssemos estar novamente juntos, e para isso, basta que você creia. Um sacrifício perfeito e que jamais poderá ser imitado.

O que mais me impressiona nesse sacrifício, é que o Senhor não entregou seu filho por homens honrados, adoradores, justos, dignos. Ele o entregou por homens como eu, pecadores, sujos, “mais amigos dos deleites do que amigos de Deus”. Preciso ser muito honesto, e julguem como quiserem, mas se eu tivesse que escolher entre a vida de minha filha e a vida de um bom homem, eu com certeza escolheria a dela, quanto mais escolher entre a vida de minha filha e a vida de um homem ruim aos meus olhos.

Por isso, reflitam neste amor, reflitam no amor d’Ele. É certo que aquele que não se entregou a Ele é porque de alguma forma ainda não sentiu o Seu amor. Que tal falarmos d’O Amor? Vamos levar ao mundo a mensagem que não pode ser ignorada, o amor que não pode ser imitado. Nosso Senhor Jesus disse:

“Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. “Não há outro mandamento maior do que estes.” (Marcos 12: 30)

Eu escolho, mesmo com meu amor medíocre, amar ao que me amou sem limites. Ame comigo, sejamos Um No Senhor.

por Gustavo Torres

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